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Criminosos exploram causa animal para aplicar golpes em Sumaré


Muitas vezes, os anúncios são impulsionados com patrocínio pago, o que aumenta o alcance

Foto: Reprodução/TV TODODIA
Foto: Reprodução/TV TODODIA

Criminosos estão se aproveitando da comoção causada por casos de maus-tratos e abandono animal para aplicar golpes nas redes sociais. Eles criam perfis falsos, se passando por ONGs, protetores independentes ou tutores desesperados, e compartilham fotos e vídeos de animais em situações críticas, com o objetivo de enganar e arrecadar dinheiro via chaves PIX falsas.


A fraude segue um padrão: o golpista monta uma história comovente sobre um animal que precisa de cirurgia urgente, tratamento caro ou resgate imediato. Na sequência, publica um pedido de doação com uma chave PIX, apelando à empatia dos seguidores.


Muitas vezes, os anúncios são impulsionados com patrocínio pago, o que aumenta o alcance e, consequentemente, as chances de enganar mais pessoas.


OAB de Sumaré orienta população


Diante do aumento desses golpes, o advogado Leonardo Batista Magaroto, membro da Comissão de Proteção e Direito dos Animais da OAB de Sumaré, fez um alerta para que a população tome precauções antes de realizar qualquer doação.


“É importante prestar atenção a alguns sinais. Se o anúncio for pago, por exemplo, desconfie. Uma ONG que realmente está precisando de dinheiro dificilmente terá verba para patrocinar publicações. Dê preferência a pessoas ou instituições conhecidas e com histórico”, orienta Magaroto.


Como doar com segurança


Antes de contribuir, o ideal é pesquisar a procedência do perfil. Confira se há CNPJ, site oficial, presença em outras redes sociais e relatos públicos sobre a atuação da ONG ou protetor. Se possível, entre em contato diretamente com a entidade para confirmar a veracidade da campanha.


Ajude com responsabilidade


Segundo Magaroto, a melhor forma de apoiar causas animais é doar para instituições confiáveis, com atuação comprovada e reconhecida. “Ajudar com consciência garante que sua generosidade realmente chegue a quem precisa — os animais em risco”, conclui.


Fonte/ jornal tododia

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